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sexta-feira, 6 de agosto de 2010

O PEREGRINO–VALE A PENA ASSISTIR!!

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300px-Pilgrim's_Progress_2Gravura de “ O Peregrino” , publicada em 1778, onde mostra o peregrino adentrando o pequeno portão aberto por "Boa-vontade”.
Pois Bem , meu Leitores, de todos os livros que procurei ler e entender neste meado de minha vida, aos 39 anos, ( Isso quer dizer que vou viver até os 80 anos..hehehe) nunca encontrei ou até mesmo devo ter “passado por cima” deste maravilhoso livro “ O Peregrino”, um livro que agora também existe em Filme, disponível em DVD e lançado no ano de 2007.
Adquiri o Filme neste final de semana que passou, e dentre vários, fui deixando-o por última para assistir. Ontem ao chegar do trabalho e depois de suar um pouco na Academia, algo me tocou para que assistisse este, atén então, filme desprezado no final de semana.

Realmente, uma história das mais belas que já vi acerca do limiar cristão que existe em cada um de nós.
Fiquei maravilhado com o enredo do Filme e muito mais arrependido fiquei por não ter tido ou dado a atenção necessária quando este livro/ filme foi disponibilizado.
O Filme “O Peregrino – Jornada para o Céu “ é um livro escrito por John Bunyan e publicado na Inglaterra em 1678. O livro é uma alegoria da vida cristã.
Um dos autores mais influentes do Século 17, John Bunyan (1628 - 1688) foi um fenômeno cultural singular cuja aparição na historia das idéias cristãs possui um caráter surpreendente se levarmos em conta quem Bunyan era e sua historia de vida, o contexto histórico em que vivia e o ambiente cultural e teológico ao qual pertencia. Apesar de todas estas forças adversas e contra qualquer expectativa, Bunyan produziu uma obra literária, não só de grande repercussão e influência no mundo protestante como também de reconhecido valor literário.
Sua obra - prima, O Peregrino, só perde para a Bíblia em numero de exemplares vendidos e influência nos círculos cristãos mais conservadores.
Todas as obras alegóricas de Bunyan, incluindo esta, já foram livros muitos populares nos países de língua inglesa, notadamente na Escócia e nos Estados Unidos. Os tempos mudaram, os gostos mudaram, as idéias mudaram, e os livros de Bunyan caíram no esquecimento. Vale a pena, entretanto, ler estas antigas alegorias não só pela sua beleza literária, reconhecida pelos críticos desde o movimento romântico, mas também pela natureza edificante das idéias aqui presentes. Bunyan emociona e motiva, provoca a reflexão e eleva o espírito humano é contemplação dos mistérios da fé cristã, ficando agora mais fácil seu acesso através de um filme disponível em DVD.
Bunyan relata, no prefácio e no posfácio do Livro, que escreveu “O Peregrino – Jornada para o Céu ” como uma forma de alerta aos perigos e vicissitudes enfrentados na vida religiosa por aquele que seguem os ensinamentos bíblicos e buscam um caminho de perfeição para alcançar a coroa da Vida eterna. O Peregrino tenciona levar o leitor e ao espectador a refletir sobre como deve ser vigilante na vida terrena, simbolizada pela jornada de Cristão.
Desde sua publicação, este livro jamais deixou de ser impresso. Depois da Bíblia, este é o livro mais conhecido no meio cristão não somente de fala inglesa, mas de diversas línguas, inclusive na China, onde o governo comunista chegou a produzir 200 mil cópias que foram distribuídas em três dias.
Faço destaque ao intróito do Filme e do livro logo abaixo para que entendam a profundidade da Obra, cujas Virtudes, Vícios e situações são personaficados como personagens em ação; Temos o Sr. Evangelhista, o Sr. Auxilio, O Sr. Pouca Fé, O Sr. Boa Vontade, O Sr. Hipocrisia, O Sr. Esperança, entre outros, cujos são pessoas que o Cristão ( Nome dado ao personagem central ) vai encontrando em seu caminho em destino à Cidade Celestial.
Começa assim:
Capítulo 1
Começa o sonho do autor – Cristão, convencido do pecado, foge à ira vindoura e Evangelista o dirige a Cristo.
Caminhando pelo deserto deste mundo, parei num sítio onde havia uma caverna; ali deitei-me para descansar. Em breve adormeci e tive um sonho.
Vi um homem coberto de andrajos, de pé, e com as costas voltadas para a sua habitação, tendo sobre os ombros uma pesada carga e nas mãos um livro . Olhei para ele com atenção e vi que abria o livro e o lia; e, à proporção que o ia lendo, chorava e estremecia, até que, não podendo conter-se por mais tempo, soltou um doloroso gemido e exclamou: “Que hei de fazer?”
Neste estado voltou para sua casa, diligenciando reprimir-se o mais possível, a fim de que sua mulher e seus filhos não percebessem sua aflição. Como, porém, o seu mal recrudescesse, não pôde por mais tempo dissimulá-lo, e, abrindo-se com os seus, disse por esta forma:
“Querida esposa, filhos do coração, não posso resistir por mais tempo ao peso deste fardo que me esmaga. Sei com certeza que a cidade em que habitamos vai ser consumida pelo fogo do céu, e todos pereceremos em tão horrível catástrofe se não encontrarmos um meio de escapar. O meu temor aumenta com a idéia de que não encontre esse meio.”
Ao ouvir estas palavras, grande foi o susto que se apoderou daquela família, não porque julgasse que o vaticínio viesse a realizar-se, mas por se persuadir de que o seu chefe não tinha em pleno vigor as suas faculdades mentais.
E, como a noite se avizinhava, fizeram todos com que ele fosse para a cama, na esperança de que o sono e o repouso lhe sossegariam o cérebro. As pálpebras, no entanto, não se lhe cerraram durante toda a noite, que passou em lágrimas e suspiros.
Pela manhã, quando lhe perguntaram se estava melhor, respondeu negativamente, e que a moléstia cada vez mais o afligia. Continuou a lastimar-se, e a família, em lugar de se compadecer de tanto sofrimento, tratava-o com aspereza. Esperava, sem dúvida, alcançar por este modo o que a doçura não pudera conseguir até ali: algumas vezes zombavam dele; outras repreendiam-no;e quase sempre o desprezavam.
Só lhe restava o recurso de se fechar no seu quarto para orar e chorar a sua desgraça, ou o de sair para o campo, procurando na oração e na leitura lenitiva a tão indescritível dor.
Certo dia, em que ele andava passeando pelos campos, notei que se achava muito abatido de espírito, lendo, como de costume, e ouvindo-o exclamar novamente: “Que hei de fazer para ser salvo?”
O seu olhar desvairado volvia-se para um e outro lado, como em busca de um caminho para fugir; mas, não o encontrando de pronto, permanecia imóvel, sem saber para onde se dirigir.
Vi, então, aproximar-se dele um homem chamado Evangelista que lhe dirigiu a palavra, travando-se entre ambos o seguinte diálogo:
Evangelista – Por que choras?
Cristão – (Assim se chamava ele). – Porque este livro me diz que eu estou condenado à morte, e que depois de morrer, serei julgado  e eu não quero morrer ,nem estou preparado para comparecer em juízo!
Evangelista – E por que não queres morrer, se a tua vida é cheia de tantos males?
Cristão – Porque temo que este pesado fardo que tenho sobre os ombros  ( literalmente no filme o personagem carrega um fardo nas costas ), me faça enterrar ainda mais do que o sepulcro, e eu venha a cair em Tofete . E, se não estou disposto a ir para este tremendo cárcere, muito menos para comparecer em juízo ou para esse suplício. Eis a razão do meu pranto.
Evangelista – Então, por que esperas, agora que chegaste a esse estado?
Cristão – Nem sei para onde me dirigir.
Evangelista – Toma e lê. (E apresentou-lhe um pergaminho no qual estavam escritas estas  palavras: “Fugi da ira vindoura”)
Cristão – (Depois de ter lido). E para onde hei de fugir?
Evangelista – (Indicando-lhe um campo muito vasto). Vês aquela porta estreita?
Cristão – Não vejo.
Evangelista – Não avistas além brilhar uma luz?
Cristão – Parece-me avistá-la.
Evangelista – Pois não a percas de vista; vai direito a ela, e encontrarás uma porta; bate, e lá te dirão o que hás de fazer…
Vale a pena observar o filme com a riqueza de simbolismos que estão tão evidentes dentro de várias alegorias retratadas,  em falas ou em visões e imagens.
Aos Meus Irmãos Maçons, peço que observem com atenção o momento que o personagem cristão bate a porta do Templo do Sr. Boa Vontade, sua forma de recepção, as colunas que indicam o caminho estreito e as portas da casa do Sr. Interprete!!!.
Observem a mão e os dedos do Sr. Boa Vontade quando indica com o seu dedo indicador o Caminho Estreito à que o Cristão terá que seguir.!!!
O Filme , em resumo , apresenta os conflitos do Bem e do Mal à que passamos no dia a dia, cabendo o nosso livre arbítrio as decisões certas ou erradas que tomamos, mas também a chance de repará-las ainda durante o caminho, bastando ter  o “ Sr. fé , o Sr. Esperança, e o Sr. Generosidade” nos orientando.
Expressa de forma clara que não há evolução sem que haja os arrastamentos para Mau e o enfrentamento destes, ( Construir templos e Virtudes e Cavar masmorras aos Vícios )  pois o Sr. Ignorância ( Personagem do filme ) sempre teve uma vida regrada ao Bem e somente ao Bem , se apartando de qualquer combate ao mal, e mesmo assim não encontrou o caminho estreito…. E assim lembro da seguinte citação de um Filósofo , dito como Louco, mas com uma profundida Cristã incrível…só não exerga quem não quer:
ODEIO AS ALMAS ESTREITAS , SEM BÁLSAMO E SEM VENENO, FEITAS SEM NADA DE BONDADE E NADA DE MALDADE.
( F. NIETZSCHE)
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