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quinta-feira, 4 de março de 2010

SÉRIE ALBERT PIKE – MORAL & DOGMA – O MESTRE MAÇOM

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diversos20
Para compreender literalmente os símbolos e alegorias de livros orientais quanto a assuntos ante-históricos, é desejável que fechemos os olhos contra a Luz. Traduzir os símbolos para o trivial e para o lugar-comum é precipitação da mediocridade.
Toda expressão religiosa é simbolismo; como só conseguimos descrever o que podemos ver, os objetos da religião são OS VISTOS. Os instrumentos mais antigos da educação foram os símbolos; tanto eles quanto todas as outras formas diferiam e ainda diferem conforme circunstâncias e imagens, de acordo com diferenças de conhecimento e cultivo mental. Toda linguagem é simbólica, pois é aplicada a fenômenos e ações mentais e espirituais. Todas as palavras têm, primariamente, um sentido material; porém podem receber, dos ignorantes, um significado espiritual, distorcido. “Retroceder”, por exemplo, é recuar e, quando aplicado a uma afirmação, é simbólico, tal como seria a imagem de um braço sendo recolhido para expressar a mesma coisa. A própria palavra “espírito” significa “respiração”, do verbo latino spiro, respirar.
Apresentar um símbolo visível aos olhos de outra pessoa não é necessariamente informá-la do significado que esse símbolo tem para você. Conseqüentemente, o filósofo adicionou aos símbolos explicações endereçadas ao ouvido, suscetível de maior precisão, mas menos efetivo e impressivo do que apenas formas pintadas ou esculpidas que ele queira explicar. A partir dessas explicações foi-se desenvolvendo uma variedade de narrativas, cujos verdadeiros objetivos e razões foram sendo paulatinamente esquecidos ou perdidos em contradições e incongruências. E, quando elas foram abandonadas e a Filosofia se valeu de definições e de fórmulas, sua linguagem não passou de um simbolismo mais complicado, tentando, no escuro, ser plausível e retratar idéias impossíveis de serem expressas. Pois tal o símbolo visível qual a palavra: apresentá-la a você não é o mesmo que informar o significado exato que tem para mim; e, assim, a religião e a filosofia se transformaram, em grande parte, em disputas quanto ao significado de palavras. A expressão mais abstrata de DIVINDADE que a linguagem pode fornecer nada mais é do que um sinal ou símbolo para um objeto além de nossa compreensão, não mais verdadeiro ou adequado do que imagens ou os nomes de OSÍRIS e VISHNU, exceto por ser menos sensual e ser menos explícito. Evitamos a sensualidade recorrendo apenas à simples negação. Ao final, definimos espírito dizendo que não é matéria. Espírito é – espírito.
Linguagem também é simbolismo, e palavras são tão mal compreendidas e mal utilizadas quanto os símbolos mais materiais.
O simbolismo tendeu, continuamente, a se tornar mais complicado; e todas as forças do Céu foram reproduzidas na terra, até que teceu-se uma teia de ficção e alegoria, parcialmente pela arte e parcialmente pela ignorância do erro que a capacidade do homem, com seus métodos de explicação limitados, nunca irá desemaranhar. Até o Teísmo Hebreu se envolveu em simbolismo e adoração de imagens, tomados emprestados, provavelmente, de um credo mais antigo e de regiões remotas da Ásia, – a adoração da Grande Natureza Semítica – o Deus AL ou ELS e suas representações simbólicas do Próprio JEOVÁ não foram restritas à linguagem poética ou ilustrativa. Os sacerdotes são monoteístas; o povo, idólatra.
Existem perigos inseparáveis do simbolismo e que proporcionam uma lição impressionante no que tange a riscos semelhantes no uso da linguagem. A imaginação, chamada para auxiliar a razão, usurpa seu lugar ou deixa sua aliada irremediavelmente emaranhada em sua teia. Nomes que representam coisas são confundidos com elas; os meios são confundidos com os fins; o instrumento de interpretação, com o objeto; e, assim, símbolos usurpam uma individualidade como se fossem verdades ou pessoas.
Apesar de serem um caminho necessário, talvez eles tenham sido um caminho perigoso para alcançar a Divindade, caminho no qual, diz PLUTARCO, “ao confundir o símbolo com a coisa representada incorre-se em uma superstição ridícula; enquanto outros, ao evitar um extremo, precipitaram-se no golfo não menos perigoso da irreligião e da impiedade”.
É através dos Mistérios, diz CÍCERO, que aprendemos os primeiros princípios da vida; a partir de onde o termo “iniciação” é usado justificadamente; e eles não só nos ensinam a viver mais felizes e agradavelmente, como também suavizam os sofrimentos da morte pela esperança de uma vida posterior melhor.
Os Mistérios eram um Drama Sagrado, exibindo alguma lenda significativa das mutações da natureza, do Universo visível no qual a Divindade é revelada e cuja importância era, de diversas formas, tão aberta ao Pagão quanto ao Cristão. A Natureza é o grande Professor do gênero humano, pois é a Revelação de Deus. Ela não dogmatiza nem tenta tiranizar compelindo a um determinado credo ou interpretação especial. Ela nos apresenta seus símbolos e não explica nada.                  É o………… CONTINUE CLICANDO A SEGUIR:  Capítulo " O Mestre Maçom " de Albert Pike
“ O ESCRITOR MAÇOM”
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