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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

O APRENDIZ MAÇOM - SÉRIE MORAL & DOGMA DE ALBERT PIKE

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O APRENDIZ MAÇOM


A Força, incontrolada ou mal controlada, não é apenas desperdiçada no vazio, tal como a pólvora queimada a céu aberto e vapor não confinado pela ciência; mas, golpeando no escuro e seus golpes atingindo apenas o ar, ricocheteia e se auto-atinge. É destruição e ruína. É o vulcão, o terremoto, o ciclone, não crescimento ou progresso. É Polifemo cego, batendo sem direção, precipitando-se entre as rochas pelo ímpeto de seus próprios golpes.

A Força cega do povo é uma Força que deve ser economizada e também controlada, como a Força cega do vapor, que levanta os poderosos braços de ferro e gira as grandes rodas, é feita para furar e tornear o canhão e para balançar o laço mais delicado. Precisa ser regulada pelo Intelecto. O Intelecto é para as pessoas e para a Força das pessoas o que a delicada agulha da bússola é para o navio – sua alma, sempre orientando a enorme massa de madeira e ferro, e sempre apontando para o norte. Para atacar as cidadelas construídas por todos os lados contra a raça humana por superstições, despotismos, preconceitos, a Força deve ter um cérebro e uma lei. Então, ela ousa conquistar resultados permanentes, e aí há progresso real. E acontecem conquistas sublimes. O Pensamento é uma força e a filosofia deve ser uma energia, encontrando
seu alvo e seus efeitos no aprimoramento da humanidade. Os dois grandes motores são a Verdade e o Amor. Quando todas estas Forças se combinam, guiadas pelo Intelecto, reguladas pela RÉGUA do Direito e da Justiça, e com movimento e esforço combinados e sistemáticos, a grande revolução para a qual as eras se prepararam começara a marchar. O PODER da Própria Divindade está em equilíbrio com Sua SABEDORIA. Em conseqüência, o único resultado é a Harmonia.



Como a Força é mal controlada, as revoluções são falhas. Por isso é que, tão freqüentemente, insurreições vindas daquelas montanhas altas que tiranizam o horizonte moral, Justiça, Sabedoria, Razão, Direito, construídos da neve mais pura do Ideal, após uma longa queda de rocha para rocha, depois de terem refletido o céu em sua transparência e terem sido engolidos por cem afluentes no caminho majestoso do triunfo, repentinamente se perdem em charcos, como um rio da Califórnia nas areias.

A caminhada da raça humana adiante requer que as alturas ao seu redor fulgurem com nobres e duradouras lições de coragem. A ousadia da conquista deslumbra a história e forma uma categoria das luzes que orientam as pessoas. São as estrelas e os coriscos do grande mar de eletricidade, a Força inerente nas pessoas. Para se esforçar, para enfrentar todos os riscos, para perecer, para perseverar, para ser verdadeiro para si mesmo, para lutar corpo-a-corpo com o destino, para vencer o pequeno terror que ele inspira, ora para enfrentar poderes injustos, ora para desafiar triunfo intoxicado – estes são exemplos que as nações precisam e a luz que as eletriza.

Existem Forças Imensas nas grandes cavernas do mal sob a sociedade, na degradação escondida, na sordidez, mesquinharia e penúria, vícios e crimes que defumam e cozinham na escuridão entre a ralé, sob as pessoas das grandes cidades. Aí o desinteresse aparece, todos uivam, buscam, tateiam e se inquietam por si mesmos. Idéias são ignoradas, nem se pensa em progresso. Essa ralé tem duas mães, ambas madrastas – Ignorância e Miséria. O querer é seu único guia somente para o apetite no qual encontram satisfação. Entretanto, até estes podem ser usados. A humilde areia na qual pisamos pode ser colocada no forno, derretida, purificada pelo fogo, e pode se tornar um cristal resplandecente. Eles têm a força bruta do MAÇO, mas seus golpes servem para uma grande causa, quando atingem entre as linhas traçadas pela RÉGUA empregada com sabedoria e discrição.



Porém, é a verdadeira Força das pessoas, este poder Titânico dos gigantes, que constrói fortificações de tiranos e é incorporada a seus exércitos. Por isso, a possibilidade de tais tiranias, como as sobre as quais se tem dito que “Roma cheira pior sob Vitellius do que sob Sulla. Sob Claudius e sob Domiciano há uma deformidade de baixeza correspondente à feiúra da tirania. A sujeira dos escravos é um resultado direto da baixeza atroz do déspota. Dessas consciências aviltadas é exalado um miasma que reflete seus mestres; as autoridades.....( Para continuar lendo, CLIQUE AQUI, e será levado à um arquivo pdf com o texto completo ).

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