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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

SÉRIE ALBERT PIKE - O COMPANHEIRO MAÇOM ! CONFIRA.

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No Oriente Antigo, todas as religiões eram muito próximas do mistério e não existia divórcio entre elas e a filosofia. A teologia popular, absorvendo a multiplicidade de alegorias e símbolos como realidade, degenerou em adoração das luzes celestiais, de Divindades imaginárias que tinham sentimentos humanos, apetites e luxúrias, de ídolos, pedras, animais, répteis. A cebola era sagrada para os egípcios porque suas diferentes camadas eram um símbolo das esferas celestiais concêntricas. Obviamente, a religião popular não podia satisfazer as ânsias e pensamentos mais profundos, as aspirações mais sublimes do Espírito, nem a lógica da razão. Os significados eram ensinados aos iniciados nos Mistérios. Ali também a religião era ensinada através de símbolos.

A falta de clareza do simbolismo, passível de muitas interpretações, alcançava o que o credo palpável e convencional não conseguia. Sua indefinição validava a obscuridade do assunto; tratava tal assunto misterioso misticamente; tentava ilustrar o que não conseguia explicar; para excitar um sentimento apropriado se não conseguisse desenvolver uma idéia adequada; e para fazer da imagem um mero veículo subalterno da concepção, que por si só nunca se tornou óbvia nem familiar.

Assim, o conhecimento hoje comunicado por livros e cartas, antes era veiculado por símbolos; e os sacerdotes inventavam ou perpetuavam uma série de ritos e exibições que não eram mais atraentes ao olhar do que as palavras, mas muitas vezes mais sugestivos e mais prenhas de significado para a mente.

A Maçonaria, sucessora dos Mistérios, ainda segue a maneira antiga de ensinar. Suas cerimônias são como as antigas apresentações, – não a leitura de um ensaio, mas a abertura de um problema, que requer pesquisa e constitui a filosofia como intérprete engenhosa. A instrução que ministra são seus símbolos. Seus ensinamentos são iniciativas, muitas vezes parciais e unilaterais, para interpretar esses símbolos. Quem quer se tornar um verdadeiro Maçom não deve se satisfazer apenas em ouvir, nem mesmo apenas para compreender os ensinamentos; deve, com a ajuda desses ensinamentos, e com o caminho apontado por eles, estudar, interpretar e desenvolver esses símbolos para si próprio.

Mesmo sendo a Maçonaria idêntica aos antigos Mistérios, o é apenas neste sentido: que apresenta apenas uma imagem imperfeita de seu resplendor, apenas as ruínas de sua grandeza, e um sistema que sofreu alterações progressivas, o fruto de acontecimentos sociais, circunstâncias políticas e a imbecilidade ambiciosa de seus desenvolvedores. Depois de deixar o Egito, os Mistérios  foram modificados pelos hábitos das diferentes nações nas quais foram introduzidos, e especialmente pelos sistemas religiosos dos países para os quais foram transplantados. Em todo lugar era obrigação do Iniciado obedecer o governo estabelecido, as leis e a religião que, em todo lugar, eram heranças dos sacerdotes, que de forma nenhuma estavam dispostos a repartir a verdade filosófica com as pessoas comuns.

A Maçonaria não é o Coliseu em ruínas. É mais um palácio romano da idade média, desfigurada por alterações arquitetônicas modernas, porém ainda construída sobre um alicerce gigantesco plantado pelos etruscos, e com grande parte da superestrutura obtida de moradas e templos da era de Adriano e de Antonino.

O Cristianismo ensinou a doutrina da FRATERNIDADE, mas repudiou a da IGUALDADE política, continuamente inculcando obediência a César e às autoridades legais. A Maçonaria foi o primeiro apóstolo da IGUALDADE. Nos Monastérios existe fraternidade e igualdade, mas não liberdade. A Maçonaria adicionou esta também e reclamou para as pessoas a tríplice herança:

LIBERDADE, IGUALDADE e FRATERNIDADE
 
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