A INTERPRETAÇÃO DO DIVINO SEGUNDO A ALQUIMIA.
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Falar de Deus é o mais codificado entre todos os conceitos; não somente Daquele expresso em uma religião, que poderia ser até mesmo o protagonista de uma obra teatral, filme ou romance, mas mesmo o Deus dos místicos, dos próprios esoteristas, dos teósofos ou dos herméticos, que é um patriarca supremo, carregado de poderes, de iras e de veemências.
Vejamos hoje qual deverá ser o Deus dos alquimistas, que representa sobretudo a fórmula e síntese da pedra filosofal. Esse Deus não é antropológico e nem humanóide, não exalta a figura do Pai ou Mãe Celestial, é sobretudo a condensação de todas as forças representadas nos sete elementos primordiais da alquimia.
Sete? indagam então os dito conhecedores do princípio alquímico. Sim, eu respondo, pois se consideramos que o primeiro é a água, o segundo a terra, o terceiro o ar e o quarto o fogo; mas estes quatro não poderão juntar-se entre si se lhes faltam os três que representam a energia vital, a força do pensamento e o ouro como energia. Pois não se deve esquecer de que as críticas feitas à alquimia foram sempre no sentido de que os alquimistas buscavam a fabricação do ouro nos seus laboratórios.
É bem verdade que este último conceito foi ridicularizado pelos próprios alquimistas, que chamavam aqueles de alquimistas químicos, os quais deram origem; ou de “ alquimistas sopradores” , por basearem suas experiências em ligas e misturas que eram levadas aos seus primitivos fornos e ativados pelo ar dos foles manuais.
Mas o alquimista essencial necessita de Deus como o crisol dos sete elementos antes descrito; e Este é uma trilogia como a de Brama, Vishnú e Shiva, ou do Pai, Filho e Espírito Santo, a que se compõe de Tempo, Experiência e Matéria.
Todos nós sabemos que Deus é evolução, e que tem o seu primeiro corpo no tempo, necessário sempre para toda e qualquer cristalização e progresso. Sabemos que a experiência é a mãe de todas as ciências e que nada que não sido provado centenas de vezes, pode dar qualquer resultado prático, uma vez que a experiência tem um maravilhoso auxiliar que se chama sincronismo.
Um resultado pode ser conseguido por efeito absolutamente casual. Ao se misturar A com B, poderá se produzir um C de inesperadas consequências e possibilidades; mas esse C, quando conhecido e mentalizado, terá o valor extradimensional da experiência que permite a realização de um cerimonial, não empírico mas de consequências imutáveis e portanto superiores.
Se a isto for reunido o ouro, ou seja, a riqueza que ampara a fórmula com as roupagens, postura cênica, ambientação ou, o que é mais importante ainda, o não se precisar dos resultados como veículo de subsistência, teremos conseguido o que determinada o ouro na operação alquímica, pois existe um princípio alquímico de simpatia que determina que riqueza gera grandeza e pobreza degenera em miséria.
É pois o Deus do alquimistas um compêndio de forças e energias a cristalizar, que não é procurado na primeira pessoa, nem como sentido egolátrico dos homens. O Alquimista sabe que existem dois caminhos, duas vias: A que leva à proximidade de Deus, e portanto à perfeição, e a que termina no maia.
Por isso o alquimista busca a Deus e o encontra no terreno das coisas que não são vistas, mas sentidas; no campo das coisas que não se escuta mas se nota; no caminho que não tem horizonte mas que é o sem fim do universo. Encontra Deus dentro de si mesmo, e Deus é a sua primeira pessoa, e Deus é o seu instinto alto e baixo, e Deus é a sua glorificação e o seu fracasso; sente a Deus mas não que vê-lo, pois qualquer imagem que não seja o resultado da sua obra, profanará essa divinificação.
Este último conceito não é apenas uma frase, e sobre isso é aconselhável meditar muitas vezes durante a vida; pois Deus está no gelo que torna a água sólida, a faz etérea no vapor originado pelo aquecimento do fogo , e a cristaliza no minério da Terra.
Deus está no fogo que tudo transmuta!!
“ O ESCRITOR MAÇOM”
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